terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sobre a Rede Social, de David Fincher

Corri para fazer meu facebook antes que A rede social (The social network) estreasse por nossas terras. Para não ser chamado de paga-pau. O filme causava burburinho na crítica mundo afora e, como cinéfilo que sou, além de um pseudonerd fracassado, não podia deixar de conferi-lo. Fui ao cinema, conferi.

Minha primeira impressão? Sem reação, opinião. Fui para casa, pensando no que havia de bom ou de ruim no filme do Fincher. Lembrei do Curioso caso de Benjamin Button e do quanto eu não conseguia defini-lo, assim como A rede. Contudo, o Benjamin eu sabia que não havia gostado: achei-o muito técnico, frio até, muito moldado para o Oscar. A rede, ao que parece, também é assim; no entanto, a frieza e apuro técnico com que é conduzido assentam bem à história que é contada.

O longo processo de reflexão em que o filme me atirou me fez gostar da obra. Alguns aspectos em especial: a montagem, a trilha e a atuação de Jesse Einsemberg. Ainda que emoldurado para o prêmio mais cobiçado da indústria do cinema, o filme de Fincher consegue fugir um pouco ao esquema habitual hollywoodiano. Coisa difícil nestes tempos de massificação.

(continua...)