
Minha primeira impressão? Sem reação, opinião. Fui para casa, pensando no que havia de bom ou de ruim no filme do Fincher. Lembrei do Curioso caso de Benjamin Button e do quanto eu não conseguia defini-lo, assim como A rede. Contudo, o Benjamin eu sabia que não havia gostado: achei-o muito técnico, frio até, muito moldado para o Oscar. A rede, ao que parece, também é assim; no entanto, a frieza e apuro técnico com que é conduzido assentam bem à história que é contada.
O longo processo de reflexão em que o filme me atirou me fez gostar da obra. Alguns aspectos em especial: a montagem, a trilha e a atuação de Jesse Einsemberg. Ainda que emoldurado para o prêmio mais cobiçado da indústria do cinema, o filme de Fincher consegue fugir um pouco ao esquema habitual hollywoodiano. Coisa difícil nestes tempos de massificação.
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